segunda-feira

Anita


Noite quente de verão. Anita estava sozinha em sua casa na praia. Olhava o mar pela janela, a intensão era aquele moço, alto, bonito, com um olhar, que fazia qualquer uma se sentir nua. Num ímpeto decidiu dar um mergulho. Àquela hora, início da noite, a água deveria estar morninha. Vestiu o biquíni, que deixava suas intimidades quase à mostra e saiu. 


Durante o percurso, inquieta, olhava em todos os lados. Estava ansiosa pra encontrar aquele olhar. O silêncio apenas era cortado pela brisa que soprava do mar e o marulhar calmo. Estava só. Aquela praia não era tão concorrida, porque ficava num local mais distante, não haviam hotéis, nem pensões. Era uma simples vila de pescadores e de quem por lá, tinha casa de veraneio.


Anita retirou o lenço de seda, que cobria uma parte do corpo e sentou. Ali na areia ela estava absorta com a paisagem e a tranquilidade. Olhou todos os lados, não viu ninguém por perto; decidiu tirar a parte de cima do biquíni. Como seria boa a sensação do vento batendo no corpo, nos seios à mostra... Deitou, fechou os olhos e experimentou aquela sensação única! Os bicos dos seios arrepiavam e deixavam uma sensação gostosa.


De repente, ouviu passos na areia. Abriu os olhos e nem acreditou no que via; era ele! Estava ali, diante de si. Ele se aproximou e perguntou se podia lhe fazer companhia. Ela fez um sinal com a cabeça, que sim; perguntou se ele tinha o costume de ir até a praia àquela hora. Ele, notadamente perturbado com o que estava vendo, mal balbuciou um não. E devolveu a pergunta. O olhar dele, por mais que tentasse disfarçar, não conseguia sair daqueles seios bonitos e arrepiados. 


Ela sem saber o que fazer, tentou pôr a parte de cima do biquíni, mas seu nervosismo era tamanho que não conseguia.

 Ele se ofereceu para ajudá-la:

- Por acaso está sentindo frio? Já ouviu falar que o que é belo, é para ser admirado? Então, deixe que eu aprecie seus belos seios e o seu corpo ao natural... os olhos não se desprendiam dos seus seios e isso a deixava excitada. De repente, como num ímpeto, ele acariciou levemente aqueles bicos... 

Anita tentou impedí-lo, mas o seu desejo era intenso e acabou por permitir, como se permitiu viver aquele momento de intensidade e prazer. Tudo naquele cenário era instigante: a praia, o ventinho que soprava frio, a companhia e aquele ar de menino safado...




sábado

Louca paixão

Ali estava o meu seio naquela boca quente, aquela voz rouca que gemia. E a minha pele que sentia o calor das carícias. O meu corpo em contorções, ao sentir o teu umbigo roçando ao meu. Senti que estremecíamos os corpos, delicadamente e fogosamente comecei a passear minha boca por todo aquele corpo, que se oferecia com paixão e loucura.
- Louca! Dizia-me; mas, gosto dessa loucura...
e àquela altura, toda loucura, parecia normal. Nossos corpos em chamas, queimavam como labaredas.
Cada vez nais eu sentia que se entregava mais e isso me deixava mais assanhada ainda. Aquela voz doce e suave, em delírio e com sofreguidão, sussurrava vem Roberta, faças de mim, o que tu quiseres. Tu me fazes perder a cabeça, mas eu te quero assim, bem assanhada, sem barreiras, sem limitações.
A noite naquele quarto de hotel, os dois dois viveram horas de intensos carinhos, amor e paixão. Roberta e Lorenzo, haviam se conhecido em uma viagem que ela fizera a Italia. Lá viveram dias intensos. Ele, filho da terra, levou-a por lugares inesquecíveis e a fez sentir a mulher mais feliz e realizada do mundo. Pareciam se conhecerem há anos.
De volta a sua terra, Roberta sofria com a ausência dele. A saudade, doía em seu corpo e em seu coração. Para Lorenzo, permanecer naquele lugar onde vivera tão intensamente, também doía. Todos os lugares por onde passara com ela, trazia uma recordação maravilhosa!
Certo noite, Roberta estava na internet, quando recebeu um chamado pelo messenger. Quase nem acreditou; era Lorenzo!
Quando abriu a janela, ele estava do jeito que veio ao mundo.
Roberta, ainda incrédula, olhava e aquele pedaço de mau caminho, bem ali em sua frente, sem poder tocar, sentir e cheirar, mas ainda assim, se deu por feliz. Jamais imaginou que ele iria ainda procurá-la.
O coração de Roberta palpitava, o corpo tremia... Engoliu a seco e sentiu que aquela visão a fez viajar pelos dias em que viveu com Lorenzo uma grande paixão. E revelou a grande falta que ela fazia. Que nunca nenhuma mulher o fez sentir tantas emoções... E pediu de um jeitinho irrecusável: veste aquela roupa da oncinha, pra mim?
Foi só o tempo dela se arrumar. Voltou vestida para matar. Ele olhou-a e os olhos brilhavam! Colocou uma musica sensual e começou a dançar para ele, como se fosse uma onça no cio. Lorenzo parecia enlouquecido; a respiração se tornava cada vez mais ofegante. Roberta, foi aos poucos se desnudando... Cada vez mais, se entregava àquele momento de amor e loucura. E, diante das imagens de um computador, os dois fizeram amor.
Lorenzo jurou que haveria de reencontrar Roberta e juntos reviveriam aquela paixão fogosa, que os dois sentiam.